O AZULEJO NAS COLEÇÕES FOTOGRÁFICAS DA BIBLIOTECA DE ARTE

COLEÇÕES DE AZULEJARIA PORTUGUESA

A azulejaria, enquanto expressão maior de uma certa tradição e sensibilidade artísticas portuguesas, deixou e continuará a deixar múltiplos traços na sociedade portuguesa ao longo do tempo. De entre essa multiplicidade possível de traços, a Biblioteca DigiTile apresenta as coleções especiais sobre esta temática que fazem parte dos fundos da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian.




O HISTORIADOR DE AZULEJARIA

COLEÇÃO SANTOS SIMÕES


A coleção Santos Simões resulta, em primeiro lugar, do trabalho desenvolvido pela Brigada de Estudos de Azulejaria; em segundo, dos textos e notas inéditos que este investigador produziu no âmbito do que, em carta de 25 de Janeiro de 1957, propunha à Fundação Calouste Gulbenkian, ou seja, a elaboração do Corpus da Azulejaria Portuguesa e ainda das várias atividades de conferencista que foi desenvolvendo. Esta proposta foi acolhida favoravelmente pelo Conselho de Administração em reunião de 1/03/1957.

A concretização deste projeto desenvolveu-se durante 13 anos, tendo terminado em 1970.

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FACHADAS DE EDIFÍCIOS EM LISBOA

INVENTÁRIO DOS AZULEJOS DE LISBOA: INVENTÁRIO DE AZULEJARIA DE AUTORES


Coleção da autoria de Ana Lopes de Almeida (1938-), compõem-se de 509 diapositivos acompanhados de fichas de inventário com informação relativa a autoria, localização, datação, fabrico, género, dimensão e estado de conservação de painéis de azulejos de edifícios em Lisboa de autores conhecidos, tais como Abel Santos, João Abel Manta, Bordalo Pinheiro, Cargaleiro.

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INVENTÁRIO FOTOGRÁFICO DE AZULEJOS

AZULEJARIA DO DISTRITO DE PORTALEGRE


A coleção Azulejaria do distrito de Portalegre, da autoria de Teresa Saporiti e Raul Ladeira, constitui um inventário fotográfico dos azulejos neste distrito. A coleção, composta por 510 diapositivos e por fichas de investigação sobre as imagens recolhidas, encontra-se organizada alfabeticamente pelo nome do concelho e, dentro deste, pela designação do edifício.

Embora não constitua o elemento decorativo mais usual na arquitetura alentejana, o azulejo está presente em diversos contextos por todo o Distrito de Portalegre a representar as diversas fases da sua evolução. Eles podem ser vistos em igrejas, solares, capelas, fontes e bancos de jardim. Decoram as chaminés de Cabeço de Vide, animam as estações de caminho-de-ferro, recebem o visitante no Museu Municipal do Crato ou iluminam os interiores das capelas rurais. Os painéis historiados, aqueles onde se conta uma história, são das representações mais significativas em todo o Distrito.

Nesta diversidade de contextos de utilização encontram-se igualmente representados os grandes mestres da azulejaria como Gabriel del Barco, a quem são atribuídos os azulejos da Igreja de São Lourenço; António de Oliveira Bernardes o possível autor de parte da azulejaria que reveste a sacristia da Sé de Portalegre; a Policarpo de Oliveira Bernardes são atribuídos os azulejos do Convento de São Bernardo; ao pintor P.M.P. têm sido atribuídos alguns painéis da Igreja da Senhora da Orada em Sousel. (Saporiti, 2006).

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O AZULEJO E A CIDADE DE LISBOA

AZULEJARIA DE LISBOA


Da autoria de Teresa Saporiti (1937-) e de Ana Lopes de Almeida (1938-) esta coleção, produzida nos anos 80 do século XX, compõem-se de 6.776 fotografias a cores que retratam maioritariamente azulejos de fachada de edifícios da cidade de Lisboa.

Para além das fotos, a coleção inclui também fichas com informação relativa a datação, fábrica, género, dimensões e estado de conservação.

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62 ESPÉCIES FOTOGRÁFICAS SOBRE AZULEJOS REPRESENTANDO FIGURAS DE CONVITE

AZULEJARIA BARROCA PORTUGUESA: FIGURAS DE CONVITE


Da autoria do fotógrafo Luís Pavão (1954-), esta coleção é composta por 62 fotografias digitais realizadas para ilustrar a obra "Azulejaria barroca portuguesa: figuras de convite", da autoria de Luísa Arruda.

As Figuras de Convite, uma das expressões da sensibilidade barroca na azulejaria portuguesa, representam figuras humanas em tamanho real em atitude de receção ao visitante. Existem normalmente no interior de espaços nobres, públicos ou privados, em átrio, escadarias ou corredores.

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Coleções de cerâmica francesa no Estado Português

CATALOGUE DES CÉRAMIQUES FRANÇAISES CONSERVÉES DANS LES COLLECTIONS DE L'ÉTAT PORTUGAIS


Coleção da autoria de Régine de Plinval-Salgues (193-?-), resulta de um projeto de investigação sobre a cerâmica francesa existente nas coleções do Estado Português. Deste projeto resultou um trabalho monográfico, não editado, no âmbito do qual foram realizadas as fotos que haveriam de lhe servir de ilustração.

A coleção fotográfica, composta por 300 exemplares a p&b, foi produzida entre 1958 e 1962 e está organizada de acordo com as regiões francesas de produção cerâmica e respetivas manufaturas.

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Perto de 2000 fotografias que inventariam a azulejaria no concelho de Aveiro

AZULEJARIA DE AVEIRO


Da autoria de Manuel Cardoso Ferreira, esta coleção, produzida em 2014, compõem-se de 1.969 fotografias a cores que inventariam, de forma mais ou menos exaustiva, a azulejaria do concelho de Aveiro, desde azulejos de fachada até azulejos de interiores de espaços públicos, como igrejas, capelas ou estações de caminhos-de-ferro.

Para além deste núcleo central, o autor fotografou também azulejaria em outros concelhos do Distrito de Aveiro e, de forma mais episódica, em outros distritos como Braga, Coimbra, Leiria, Porto, Santarém e Viseu.

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Cerâmica de inspiração oriental produzida pela Loiça de Viana

CERÂMICA DE VIANA DO CASTELO


Coleção da autoria de Manuel Chaves e Castro (1922-2011) com fotografia de Gualberto Boa-Morte Galvão, composta por 87 provas coloridas e p&b, foi produzida entre 1984 e 1985 no âmbito de um projeto de inventário da cerâmica de inspiração oriental realizada pela fábrica de Viana do Castelo.

Esta fábrica, também designada por fábrica da Loiça de Viana, existe desde 1774, primeiro na freguesia de Darque, reabrindo 1947 na freguesia de Meadela. Depois de um período de inatividade em 2010, resultado de problemas financeiros, encontra-se atualmente em laboração.

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