O AZULEJO EM IMAGENS E PALAVRAS

COLEÇÕES DE AZULEJARIA PORTUGUESA

O HISTORIADOR DE AZULEJARIA

COLEÇÃO SANTOS SIMÕES


A coleção Santos Simões resulta, em primeiro lugar, do trabalho desenvolvido pela Brigada de Estudos de Azulejaria; em segundo, dos textos e notas inéditos que este investigador produziu no âmbito do que, em carta de 25 de Janeiro de 1957, propunha à Fundação Calouste Gulbenkian, ou seja, a elaboração do Corpus da Azulejaria Portuguesa e ainda das várias atividades de conferencista que foi desenvolvendo.

Esta proposta foi acolhida favoravelmente pelo Conselho de Administração em reunião de 1/03/1957. A concretização deste projeto desenvolveu-se durante 13 anos, tendo terminado em 1970.

A Coleção apresenta-se, no contexto da Digitile, em três subcoleções:

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AS FIGURAS CONVIDAM O VISITANTE

AZULEJARIA BARROCA PORTUGUESA: FIGURAS DE CONVITE


Da autoria do fotógrafo Luís Pavão (1954-), esta coleção é composta por 62 fotografias digitais realizadas para ilustrar a obra "Azulejaria barroca portuguesa: figuras de convite", da autoria de Luísa Arruda.

As Figuras de Convite, uma das expressões da sensibilidade barroca na azulejaria portuguesa, representam figuras humanas em tamanho real em atitude de receção ao visitante. Existem normalmente no interior de espaços nobres, públicos ou privados, em átrios, escadarias ou corredores.

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Perto de 2000 fotografias que inventariam a azulejaria no concelho de Aveiro

AZULEJARIA DE AVEIRO


Da autoria de Manuel Cardoso Ferreira, esta coleção, produzida em 2014, compõem-se de 1.969 fotografias a cores que inventariam, de forma mais ou menos exaustiva, a azulejaria do concelho de Aveiro, desde azulejos de fachada até azulejos de interiores de espaços públicos, como igrejas, capelas ou estações de caminhos-de-ferro.

Para além deste núcleo central, o autor fotografou também azulejaria em outros concelhos do Distrito de Aveiro e, de forma mais episódica, em outros distritos como Braga, Coimbra, Leiria, Porto, Santarém e Viseu.

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O AZULEJO E A CIDADE DE LISBOA

AZULEJARIA DE LISBOA


Da autoria de Teresa Saporiti (1937-) e de Ana Lopes de Almeida (1938-) esta coleção, produzida nos anos 80 do século XX, compõe-se de 6.776 fotografias a cores que retratam maioritariamente azulejos de fachada de edifícios da cidade de Lisboa.

Para além das fotos, a coleção inclui também fichas com informação relativa a datação, fábrica, género, dimensões e estado de conservação.

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INVENTÁRIO FOTOGRÁFICO DE AZULEJOS

AZULEJARIA DO DISTRITO DE PORTALEGRE


A coleção Azulejaria do distrito de Portalegre, da autoria de Teresa Saporiti e Raul Ladeira, constitui um inventário fotográfico dos azulejos neste distrito. A coleção, composta por 510 diapositivos e por fichas de investigação sobre as imagens recolhidas, encontra-se organizada alfabeticamente pelo nome do concelho e, dentro deste, pela designação do edifício.

Embora não constitua o elemento decorativo mais usual na arquitetura alentejana, o azulejo está presente em diversos contextos por todo o Distrito de Portalegre, representando as diversas fases da sua evolução. Eles podem ser vistos em igrejas, solares, capelas, fontes e bancos de jardim. Decoram as chaminés de Cabeço de Vide, animam as estações de caminho-de-ferro, recebem o visitante no Museu Municipal do Crato ou iluminam os interiores das capelas rurais. Os painéis historiados, aqueles onde se conta uma história, são das representações mais significativas em todo o Distrito.

Nesta diversidade de contextos de utilização encontram-se igualmente representados os grandes mestres da azulejaria como Gabriel del Barco, a quem são atribuídos os azulejos da Igreja de São Lourenço (Portalegre); António de Oliveira Bernardes, o possível autor de parte da azulejaria que reveste a sacristia da Sé de Portalegre; a Policarpo de Oliveira Bernardes são atribuídos os azulejos do Mosteiro de São Bernardo de Portalegre; ao pintor P.M.P. têm sido atribuídos alguns painéis da Igreja da Senhora da Orada em Sousel. (Saporiti, 2006).

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Coleções de cerâmica francesa no Estado Português

CATALOGUE DES CÉRAMIQUES FRANÇAISES CONSERVÉES DANS LES COLLECTIONS DE L'ÉTAT PORTUGAIS


Coleção da autoria de Régine de Plinval-Salgues (193-?-), resulta de um projeto de investigação sobre a cerâmica francesa existente nas coleções do Estado Português. Deste projeto resultou um trabalho monográfico, não editado, no âmbito do qual foram realizadas as fotos que haveriam de lhe servir de ilustração.

A coleção fotográfica, composta por 300 exemplares a p&b, foi produzida entre 1958 e 1962 e está organizada de acordo com as regiões francesas de produção cerâmica e respetivas manufaturas.

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Cerâmica de inspiração oriental produzida pela Loiça de Viana

CERÂMICA DE VIANA DO CASTELO


Coleção da autoria de Manuel Chaves e Castro (1922-2011) com fotografia de Gualberto Boa-Morte Galvão, composta por 87 provas coloridas e p&b, foi produzida entre 1984 e 1985 no âmbito de um projeto de inventário da cerâmica de inspiração oriental realizada pela fábrica de Viana do Castelo.

Esta fábrica, também designada por fábrica da Loiça de Viana, existe desde 1774, primeiro na freguesia de Darque e posteriormente, a partir de 1947, na freguesia de Meadela. Depois de um período de inatividade em 2010, resultado de problemas financeiros, encontra-se atualmente em laboração.

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O FOTOGRAFO E OS AZULEJOS

ESTÚDIO MÁRIO NOVAIS


A coleção Estúdio Mário Novais e os seus 80.309 documentos fotográficos de diversos tipos (negativos, diapositivos, interpositivos) abrangem os 50 anos de atividade do Estúdio Novaes.

Mário Novaes (1899-1967), oriundo de uma família de grandes fotógrafos, começou a sua atividade profissional como retratista, nos anos 20 do século XX, na Fotografia Vasquez. Em 1933 montou o seu próprio estúdio - o Estúdio Novaes - em Lisboa, que se manteria ativo durante 50 anos. Mário Novais para além de fotografia de obras de arte e arquitetura, em que se especializou, praticou igualmente a fotorreportagem, a fotografia publicitária, comercial e industrial.

Aqui publica-se uma pequena parte desta coleção, aquela em que a azulejaria e a cerâmica são o centro do olhar do fotógrafo.

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Estudos da equipa de investigação do projeto DigiTile

ESTUDOS DE AZULEJARIA


A coleção Estudos de Azulejaria compõe-se de dois grandes núcleos de textos. Em primeiro lugar, um conjunto de publicações do final do século XIX e início do século XX, de autores como José Queirós, Virgílio Correia, Gabriel Pereira ou Joaquim de Vasconcelos, os iniciadores dos estudos sobre a azulejaria e a cerâmica portuguesas.

Da autoria de historiadores de arte contemporâneos e no âmbito do projeto DigiTile um conjunto de estudos inéditos, realizados pela equipa de investigação deste projeto, a partir da análise do conjuntos de textos e ensaios da Autoria do Eng.º João Miguel dos Santos Simões, complementares ao Corpus da Azulejaria Portuguesa.

Para além destes, apresentam-se também outros estudos recentes publicados sobre a temática da azulejaria, sejam eles ou não da autoria da equipa de investigadores que originalmente ligada ao projeto DigiTile.

A aplicação da legislação no âmbito dos Direitos de Autor, implica que alguns títulos aqui publicados estejam apenas disponíveis na rede interna da Biblioteca de Arte e consultáveis in situ.

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AZULEJARIA CONTEMPORÂNEA EM LISBOA

INVENTÁRIO DOS AZULEJOS DE LISBOA: INVENTÁRIO DE AZULEJARIA DE AUTORES


Coleção da autoria de Ana Lopes de Almeida (1938-), compõe-se de 509 diapositivos acompanhados de fichas de inventário com informação relativa a autoria, localização, datação, fabrico, género, dimensão e estado de conservação de painéis de azulejos de edifícios em Lisboa de autores de referência, tais como Abel Santos, João Abel Manta, Bordalo Pinheiro e Manuel Cargaleiro.

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O estudioso norte-americano da arte portuguesa

LEGADO ROBERT CHESTER SMITH


Robert Chester Smith (1915-1972), historiador norte-americano, foi um dos pioneiros no estudo da Arte de Portugal e do Brasil, realçando as suas especificidades, mas também as suas óbvias relações, integrando-as na História da Arte Internacional. Os seus interesses viajaram por várias áreas, desde a azulejaria ao mobiliário, da arquitetura à escultura em madeira. Desenvolveu os seus estudos de forma mais aprofundada sobe a talha portuguesa dos séculos XVII e XVIII, em Portugal como no Brasil. Da coleção fotográfica que resultou das suas investigações, publicam-se aqui as espécies que correspondem às temáticas da azulejaria e cerâmica.

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A HAGIOGRAFIA EM AZULEJO

REGISTOS DE SANTOS EM AZULEJO


Esta coleção resulta do trabalho de inventariação de registos de santos em Azulejo realizada pelo Museu de Lisboa e da responsabilidade dos técnicos Fernando Peixoto Lopes e Margarida Almeida Bastos. Contém ainda contributos do Grupo de Amigos de Lisboa, do Arquivo Municipal de Lisboa e do Museu Nacional do Azulejo.

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